Um
pequeno poeta, andarilho do mundo, escrevia o amor nas pedras do caminho, na
areia do mar, nas árvores dos bosques.
Um dia, o pequeno
poeta tornou-se grande. Passou a escrever em pergaminhos, papéis refinados, com
tinta de ouro e brilhantes.
Mas
descobriu, que o amor que escrevia já não era o amor de antes, dos tempos de
andarilho. Era falso como o brilho que resplandecia daquelas folhas.
E o grande poeta
finalmente entendeu que agora era pequeno, um minúsculo joguete nas mãos de
interesses outros... Já não havia amor pela natureza, pela beleza dos sonhos,
pela pureza da vida...
Então, o grande
poeta voltou a ser o pequeno andarilho e redescobriu o prazer de viver o amor,
a beleza e a liberdade!
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